MINHA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO
Muitas pessoas falam e pesquisam sobre software específico para Síndrome de Down então aqui vai minha opinião.
Muitas pessoas falam e pesquisam sobre software específico para Síndrome de Down então aqui vai minha opinião.
Na minha opinião não creio que seja possível criar um software especifico para o desenvolvimento cognitivo de pessoas com síndrome de Down ou, especificamente, para qualquer outro tipo de deficiência a não ser criar softwares de acessibilidade (jogos que sejam mais acessíveis) ao universo da Deficiência Intelectual e Autista. Sei que muitas pessoas fazem pesquisa nessa área para desenvolver esse tipo de software. Provavelmente o que daria para fazer é desenvolver um software que apenas aproximasse as “mesmas características” de aprendizagem de pessoas com Síndrome de Down uma da outra e mesmo assim na minha opinião seria difícil.
Eu penso que para desenvolver um software específico para Síndrome de Down precisaria pensar em alguns fatores como idade cronológica, concentração, abstração, compreensão, capacidade de interação, comunicação verbal, percepção e etc que nem sempre são os mesmos. Falar do desenvolvimento cognitivo de pessoas com Síndrome de Down é falar de um horizonte muito amplo, pois é uma população muito heterogênea, com perspectivas, necessidades e potencialidades muito diferenciadas de uma para outra não só para elas como também para a deficiência Intelectual em geral.
O fato de uma pessoa ser Síndrome de Down não faz com que essa pessoa possua características de desenvolvimento cognitivo únicas e particulares a sua deficiência. Ela não tem um cérebro e uma forma de pensar diferente das outras pessoas. Uma pessoa com Síndrome de Down tem limitações, possivelmente em sua capacidade de abstração e certamente na velocidade com que aprende, principalmente se comparada com outras pessoas de sua idade. Mas isso não faz com que essa pessoa possua uma estrutura mental diferente.
Então me pergunto qual deveria ser a diferença entre um software educacional utilizado por uma criança com Síndrome de Down e um software educacional utilizado por uma pessoa sem a Síndrome de Down?
Ao meu ver, não haveria nenhuma diferença entre esses softwares. Sempre trabalhei com todos os tipos de softwares com eles e me adéquo muito bem. O meu enfoque principal quando trabalho com eles é estimular os alunos e adequar conforme o desenvolvimento, potencialidades e necessidades específicas de cada um quanto a capacidade de concentração, raciocínio, coordenação motora, memória, discriminação, orientação espacial, abstração, atenção, motivação e conhecimentos anteriores já adquiridos e isso não proponho não somente para os alunos com Síndrome de Down proponho tbm para os alunos com Deficiência Intelectual.
Aliar a informática à educação não é simplesmente expor conteúdos em softwares, mas sim tentar simular o processo de ensino-aprendizagem tornando a aplicação uma ferramenta de auxílio ao professor e ao aluno, permitindo que o software seja um apoio para construção de conhecimento.
O que posso propor para te ajudar é apenas te dar algumas dicas para o desenvolvimento geral de softwares para que eles sejam mais adequados para a clientela com Deficiência Intelectual em geral.
Para adequar os softwares os seguintes pontos deveriam ser observados como:
• O Valor didático
• A versatilidade e número de estágios, ou desafios (nível 1, 2 e 3)
• A facilidade de uso / comandos fáceis (como clicar uma única vez ou então só de mexer o mouse).
• Clareza das ilustrações/gráficos, que contenham imagens grandes, que não tenha muito estímulos visuais ao redor a não ser do próprio jogo.
• Figuras que sejam mais representativas. Que seja do cotidiano. Exemplo: xilofone / o aluno tem contato com isso? Não...
• Letras maiores e letras de forma
• Sons diversos (incentivo, erros, etc)
Eu penso que para desenvolver um software específico para Síndrome de Down precisaria pensar em alguns fatores como idade cronológica, concentração, abstração, compreensão, capacidade de interação, comunicação verbal, percepção e etc que nem sempre são os mesmos. Falar do desenvolvimento cognitivo de pessoas com Síndrome de Down é falar de um horizonte muito amplo, pois é uma população muito heterogênea, com perspectivas, necessidades e potencialidades muito diferenciadas de uma para outra não só para elas como também para a deficiência Intelectual em geral.
O fato de uma pessoa ser Síndrome de Down não faz com que essa pessoa possua características de desenvolvimento cognitivo únicas e particulares a sua deficiência. Ela não tem um cérebro e uma forma de pensar diferente das outras pessoas. Uma pessoa com Síndrome de Down tem limitações, possivelmente em sua capacidade de abstração e certamente na velocidade com que aprende, principalmente se comparada com outras pessoas de sua idade. Mas isso não faz com que essa pessoa possua uma estrutura mental diferente.
Então me pergunto qual deveria ser a diferença entre um software educacional utilizado por uma criança com Síndrome de Down e um software educacional utilizado por uma pessoa sem a Síndrome de Down?
Ao meu ver, não haveria nenhuma diferença entre esses softwares. Sempre trabalhei com todos os tipos de softwares com eles e me adéquo muito bem. O meu enfoque principal quando trabalho com eles é estimular os alunos e adequar conforme o desenvolvimento, potencialidades e necessidades específicas de cada um quanto a capacidade de concentração, raciocínio, coordenação motora, memória, discriminação, orientação espacial, abstração, atenção, motivação e conhecimentos anteriores já adquiridos e isso não proponho não somente para os alunos com Síndrome de Down proponho tbm para os alunos com Deficiência Intelectual.
Aliar a informática à educação não é simplesmente expor conteúdos em softwares, mas sim tentar simular o processo de ensino-aprendizagem tornando a aplicação uma ferramenta de auxílio ao professor e ao aluno, permitindo que o software seja um apoio para construção de conhecimento.
O que posso propor para te ajudar é apenas te dar algumas dicas para o desenvolvimento geral de softwares para que eles sejam mais adequados para a clientela com Deficiência Intelectual em geral.
Para adequar os softwares os seguintes pontos deveriam ser observados como:
• O Valor didático
• A versatilidade e número de estágios, ou desafios (nível 1, 2 e 3)
• A facilidade de uso / comandos fáceis (como clicar uma única vez ou então só de mexer o mouse).
• Clareza das ilustrações/gráficos, que contenham imagens grandes, que não tenha muito estímulos visuais ao redor a não ser do próprio jogo.
• Figuras que sejam mais representativas. Que seja do cotidiano. Exemplo: xilofone / o aluno tem contato com isso? Não...
• Letras maiores e letras de forma
• Sons diversos (incentivo, erros, etc)
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