terça-feira, 31 de agosto de 2010

INFORMÁTICA - Material de Apoio para as aulas

O material de apoio pode ser usado na hora da digiitação ou então na hora de realizar uma atividade através de jogos educativos por exemplo.

O material de apoio é usado nas seguintes difirculdades:
- Identificar as letras

- Discriminar as letras.
- Relacionar letras e figuras ou palavras e figuras
- Associar letras e figuras ou palavras e figuras
- Correspondencia de letra e som
- Pareamento de letras
Você pode montar esse material de apoio conforme a necessidade da sala.
E só colocar a sua criatividade.






INFORMÁTICA - Uso Pedagógico da Internet

INTERNET - USO PEDAGÓGICO NA INTERNET

O processo de informação e comunicação está ligada diretamente em nosso meio, com isso vem trazendo muitas mudanças em nossas vidas e sociedade.

As tecnologias vêm ajudar nossa interação com o meio de forma mais rápida, com isso traz também a insegurança, pois temos que se preparar para uma avalanche de informações e saber utiliza-las educacionalmente a nosso favor.

As tecnologias de hoje podem oferecer muito aos alunos de educação especial com elas o aluno terá sua igualdade, valorização pessoal, amenização à discriminação, e inclusão pessoal. As tecnologias têm trazido muitas mudanças não só no agir, mas também no pensar desses alunos, pois eles vivenciam, interagem e participam ativamente dos ambientes virtuais em geral.

Os ambientes virtuais constituem para as pessoas um recurso fundamental com se fosse “janelas para o mundo”, onde possibilita um acesso ilimitado de informações e trocas a todo o momento.

Estamos vivendo em uma sociedade que traz muitas informações por diversos meios de comunicação como: a TV, jornal, internet essa ultima permite estabelecer uma comunicação imediata com diversas pessoas em tempo real e uma exploração com um mundo virtual.

Enfim, a comunicação é uma necessidade humana e ela se da a todo momento através da linguagem e com ela o homem estrutura seu pensamento, traduz o que quer, comunica-se, produz significação e sentido.

A internet se faz necessária na educação especial, pois com ela os alunos podem trocar informações e experiências e conhecer um mundo novo através dos ambientes virtuais.

A internet pode ser uma grande ferramenta aliada a educação, pois ela pode vir ajudar diretamente assuntos abordados em sala de aula ou atualidades.

A adequação do uso da internet é muito importante dependendo da sala que for utilizar e é de responsabilidade do professor a orientação de acesso das páginas a serem visitadas. O professor tem que ser mediador para que os alunos saibam acessar de modo adequado os ambientes virtuais.

No momento o que mais me chama atenção é que através da Internet podemos contar com uma infinidade de sites educativos para utilizar jogos, atividades educativas e outras formas de comunicação como vídeos para o uso nas aulas de informática.

O computador está fazendo da educação um processo construtivista, em que os professores e alunos aprendem juntos a todo tempo e eu sou "prova" dessa troca, pois aprendi muito com eles.

Não podemos perder de vista os objetivos do uso da Internet e a sua utilização inteligente no processo educacional, pois é uma grande conquista do nosso tempo e certamente no futuro veremos o resultado dessa integração dos alunos que estamos ajudando neste momento.

INFORMÁTICA - Softwares Educativos

O computador e as novas Tecnologias já são uma realidade.
Sua importância e eficiência na vida profissional e nas pesquisas escolares já não são mais questionadas.

Segundo MERCADO (2002) “é através dos softwares educativos que o computador é mais utilizado na educação”. Podemos nos referir ao software educacional como um conjunto de recursos informáticos projetados com a intenção de serem usados em contexto de aprendizagem. Nesse sentido a escolha do software, deve favorecer a aprendizagem coletiva, desenvolvendo a colaboração entre os educandos e educadores.

Apesar de existirem milhares de programas definidos como educacionais e a proliferação dos mesmos, a falta de parâmetros para orientar professores e pais é grande. Por isso dizemos que a escolha do software educacional é uma tarefa complexa que envolve diversos fatores, entre eles os pedagógicos de integração curricular e de uso em aspectos específicos, como na educação especial.

Assim, a escolha e a forma de utilização dos softwares educacionais deve estar embasada em uma proposta construtiva, objetivando-se a construção e a organização do raciocínio para que se possa refletir sobre a aprendizagem do indivíduo.

Uma dúvida frequente é a idade em que a criança deve ter os primeiros contatos com o computador.

Na Educação Infantil, na faixa etária de 2 a 5 anos, o contato com o computador e com outras tecnologias avançadas não é imprescindível e por isso também não devem ser forçadas. Mas se tais tecnologias já fazem parte do cotidiano da criança (no lar, na escola ou na casa de colegas), e ela demonstra interesse ou curiosidade, então deve-se avaliar qual o conteúdo mais apropriado a ser disponibilizado.

O Software Educacional Infantil deve ser acima de tudo muito simples e intuitivo, com muitas imagens e cores e sons interessantes. Deve estimular o máximo as aptidões que estão sendo desenvolvidas. O conteúdo educacional deve ser passado de forma subliminar, pois para a criança o que importa é a diversão. Os jogos educacionais não devem exigir muito da criança, que ainda se encontra em fase de desenvolvimento de suas habilidades, como por exemplo a coordenação motora fina.

O acompanhamento do educador ou do responsável também se faz necessário nessa idade, no intuito de direcionar as melhores práticas e tornar mais proveitoso tal atividade. Outro ponto importante é saber dosar sua aplicação para não prejudicar o pleno desenvolvimento em outras áreas (como sua socialização, desenvolvimento físico e emocional, etc).

O computador com toda a sua interatividade e riqueza multimídia é contagiante, mas para a criança deve ser encarado apenas como uma ferramenta a mais de estímulo.

Só podemos considerar um software bom ou ruim dependendo do contexto em que é utilizado. Para adequação dos softwares*, então, é necessário que os profissionais envolvidos tenham clara a abordagem educacional.
Temos que ter critérios para usar este ou aquele software, mas podemos perfeitamente nos adaptarmos ao material que dispomos e criarmos inúmeras formas de uso para o mesmo software, ou quando necessário elaborarmos atividades no microcomputador.
Verificar se não há problemas (conceituais, visuais, técnicos etc.) nos softwares, se ele não se esgota nas primeiras vezes sendo repetitivo, se está adequado à faixa etária que queremos trabalhar.
Toda as vezes que se adquirir um software novo é interessante que haja o seguinte procedimento: explorá-lo e conhecer todas as suas possibilidades; sempre levar em consideração se determinado software vai atender ao grande número de alunos que se tem na escolas (número de cópias de CD-ROM, se o software pode ser instalada em todas os microcomputadores e questões éticas de licença do software).
A motivação não deve estar no software que vamos utilizar mas sim na criatividade das pessoas envolvidas, bem como na confecção, criação e desenvolvimento da inúmeros materiais para atividades de aulas e projetos. É ser capaz de ousar sempre!

*A maioria dos softwares não são desenvolvidos para a educação e, dos que são, há poucos bons. O mercado, de forma geral, é escasso e deixa a desejar em qualidade.

Atualmente, em grande parte dos espaços de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais, programas alicerçados na informática se fazem presentes, visando motivar e valorizar o “saber” destes alunos que por muitos anos foram segregados.

A Informática na Educação Especial favorece trabalhar na perspectiva de pensar e repensar a prática pedagógica, de modo a torná-la eficaz no propósito de possibilitar a aprendizagem, promovendo uma ruptura de algumas práticas que concebem os alunos como iguais e não como sujeitos sócio–culturais com experiências e necessidades diversas.

Ele se torna o caderno eletrônico para o deficiente físico, um meio que o surdo pode usar para estabelecer relações entre o fazer e os conceitos utilizados nestas ações, um instrumento que integra diferentes representações de um determinado conhecimento para o deficiente visual, o medidor de interação da criança autista e o mundo, um objeto de desafios para a criança deficiente mental e o recurso com a qual a criança carente pode realizar-se e participar efetivamente de atividades socioculturais significativas. (VALENTE, 2001, p.30)

TAJRA (2001), destaca que a maioria dos softwares utilizados por/com pessoas com necessidades educativas especiais são softwares abertos (como os classificados em Linguagem de Programação). Na realidade são poucos os softwares voltados especificamente para estes usuários, uma vez que qualquer software que estimule a percepção auditiva e perceptiva e o desenvolvimento psicomotor pode ser utilizado com estes alunos.

Destaca também que o grande “trunfo” do computador é sua característica interativa com o meio. Por meio dele, é possível integrar diversas mídias e demais recursos tecnológicos, desde o rádio, a televisão, os vídeos, as filmadoras; portanto, um recurso perfeito para trabalhar sons, cores, figuras e imagens, sendo bem vindo no ambiente educacional. A sua utilização, com alunos com necessidades educativas especiais, auxilia na aquisição de conhecimentos pelo aspecto lúdico oferecido.

Assim, o professor deverá identificar quais os deficits cognitivos que a criança possui e suas dificuldades no processo de aprendizagem, e, a partir desses conhecimentos, desenvolver uma proposta pedagógica onde o uso do computador será um recurso pedagógico utilizado, que terá como objetivo desenvolver o interesse do aluno pela aprendizagem dos conteúdos acadêmicos e as habilidades mentais necessárias para a realização das atividades propostas.

MORELLATO (2004) destaca que softwares do tipo jogo, nesse caso, desempenham dupla função: a lúdica e a educativa, que educam de maneira atraente e motivadora, pois permitem manifestar um grande número de interações, como tomada de decisões, escolha de estratégias e respeito às regras impostas; além de permitir representações simbólicas e desenvolvimento do imaginário do aluno.

Ainda acrescenta que alunos com necessidades educacionais especiais interagem com o computador de forma adequada, e que o fascínio pela máquina funciona como agente motivador, por isso a aprendizagem acontece informalmente e de maneira prazerosa, conforme pôde constatar em sua pesquisa – que tratava da construção de habilidades para resolução de problemas matemáticos, com suporte da Informática na Educação, em um sujeito com necessidades educacionais especiais; e que se propunha identificar como a informática, através de softwares educacionais, pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades para resolução de problemas matemáticos em um sujeito com deficiência mental.


QUALIDADE DOS SOFTWARES EDUCACIONAIS

Para se obter situações de aprendizagem utilizando o computador, os softwares a serem trabalhados devem possuir características que propiciem atividades pelas quais os alunos apliquem processos que sejam fundamentais para o seu desenvolvimento do conhecimento, ou seja, dando ênfase à verdade maior que toda a formação da intelectualidade exige: “saber aprender a aprender”.

Os softwares educacionais devem possibilitar às crianças condições para:

• Elaborar formas de representação em níveis diferenciados;
• Estabelecer relações entre suas ações e as conseqüências resultantes;
• Permitir antecipações de ações propiciar a análise dos resultados das ações;
• Praticadas; desenvolver o planejamento seqüencial de ações;
• Desenvolver ações coordenadas perceptivo-motoras vivenciadas primeiramente com o corpo;
• Incrementando-as com experiências informáticas;
• Contribuir para o avanço criança na construção de conceitos como: ordenação, seriação, classificação, quantificação, conservação, reversibilidade, espaço-tempo;
• Exacerbar percepções e desenvolver a curiosidade;
• Desenvolver a atenção, a concentração e a memória;
• Aprender construindo habilidades através do entretenimento;
• Propiciar a interação do aluno com a máquina através da possibilidade de controlar eventos e perceber o que diferentes controles irão acarretar;
• Desenvolver estilo cognitivo pessoal;
• Atender necessidades de convivência em grupo fixar conceitos em seu próprio ritmo fixar conceitos corretos e;
• Tratar o erro de forma construtiva (ZACHARIAS, 2005).

Assim, se confirma que o trabalho com o software educacional deve ser desenvolvido de tal forma que o aluno seja capaz de responder na forma correta ao que é solicitado, ou seja, o trabalho com a informática e a tecnologia educacional na prática do software educativo tem a finalidade de estruturar a seqüência do ensino. Quando o trabalho é uma aplicabilidade da informática como ferramenta, o ponto principal é a evolução e não a estagnação ou mecanismo ou repetição.

Mas para que se consiga atingir e superar esses objetivos, o software deve estar vinculado a essas necessidades, portanto ao aplicar um software, é importante que uma avaliação seja feita antes de trabalhar com as crianças.

Hoje é possível encontrar no mercado softwares que possuem como característica principal tornar o aluno passivo no recebimento de informações e a aula de informática acaba virando uma aula tradicional. Também existem os softwares de entretenimento, e muitas vezes esses jogos não estão atrelados a um caráter didático e sim apenas a diversão.

Porém, há os softwares educativos que permitem um aproveitamento pedagógico enriquecedor, aqueles que permitem ao aluno realizar simulações, ir muito além da teoria, aprender fazendo, vivendo uma interação real com o conteúdo didático. Podemos deparar com jogos educacionais que têm finalidade de obter uma aprendizagem produtiva revestida de diversão.

Vemos que cabe ao professor um importante papel nesse processo, pois, para realizar essas escolhas e intervenções, cada vez mais o professor tem que conhecer muito de como as crianças aprendem e, mais ainda, como aprendem aquele determinado conceito que está pretendendo ensinar.

INFORMÁTICA - Dicas de Motivação

DICAS PARA MOTIVAR O ALUNO NO COMPUTADOR
A presença professor ou do pai, orientando, incentivando será sempre necessária.
O computador é apenas uma ferramenta no processo de aprender.
Um bom professor ensina de um modo que o aluno não percebe que está aprendendo.
- Encorajar: Sempre que os alunos errarem sempre encorajar “vamos tentar agora dessa maneira” “vamos tentar de novo”.
- Concentre-se na criança: Sente-a no colo se necessário. Se tiver crianças mais velhas, sente junto a elas.
- Deixe-a manusear o mouse: Se necessário coloque sua mão sobre a mão dela. Diga: “Olha vou mostrar e ensinar a você fazer para...". Se ela quiser, deixe fazer sozinha.
- Encoraje-a se familiarizar com o teclado: Se o aluno estiver procurando por uma letra, não aponte ou aperte você mesmo. Mostre de um jeito imaginário para incentivá-lo a procurar sozinho.
- Aceite e motive-a a exploração: Caso o aluno queira tentar fazer alguma coisa para ver o que acontece. Diga "Ok, vamos ver o que vai acontecer...", assim ela vai explorar novas formas de fazer.
- Mudanças de Atividades: Cada semana no mês proponha coisas diferentes:

A) Jogos livre, o aluno escolhe seu jogo ou vídeo (caso o aluno não tenha essa iniciativa de escolha veja as preferencias dele e as melhoras habilidades e escolha por ele),
B) Digitação de atividades (caso os alunos já tenham essa habilidade),
C) Vídeos relacionados ao projeto pedagógico
D) Escolha sua de atividades ou jogos pedagógicos que tenham a ver com o projeto trabalhado. Como nem sempre temos tantos jogos relacionados ao projeto, proponha jogos que tenham cunho pedagógico.
- Estratégias: O uso de estratégias também vale a pena usar. (vide sobre o assunto no blog na secção ESTRATÉGIAS)
- Atividades: Crie um caderno para as atividades feitas durante as aulas. Em pesquisas feitas pela Internet cole no caderno curiosidades, notícias, pesquisas e conversas feitas por e-mail.
Faça também uma pasta com as atividades produzidas por eles durante o semestre ou o ano.
- Destaque do Mês: Uma outra maneira que criei para incentivar meus alunos a usarem o computador e fazerem as atividades propostas foi o "DESTAQUE DO MÊS".
Faça um mural na sala de aula com fotos deles na sala de informática e faça numa parte desse mural o "DESTAQUE DO MÊS".
Esse destaque do mês são os alunos que mais se destacaram na aula de informática.
Quem se destacar mais eu tiro uma foto e coloco como "Destaque do Mês", mas para isso ele precisa ser: organizado, participativo, caprichoso, prestativo, interessado, educado, comportado, fazer as atividades e quando necessário ajudar a professora e os amigos.
Isso incentiva o aluno a produzir cada vez melhor na aula da informática.
E com certeza eles adoram.... depois dê a foto de lembrança.




INFORMÁTICA - Resultados das aulas

RESULTADOS

O trabalho tem apresentado resultados que estimulam a sua continuidade, aprofundamento e ampliação, resultados esses percebidos em diversos aspectos do desenvolvimento:

a)Desenvolvimento sócio-afetivo:
- Maior motivação e entusiasmo dos alunos para ir para a aula.
- Aumento na interação do aluno com a professora.
- Maior estímulo para o exercício da criatividade.
- Crescimento do sentido de auto-estima.

b)Desenvolvimento cognitivo:
- Melhor compreensão das atividades propostas.
- Desenvolvimento do raciocínio.

c)Desenvolvimento da psicomotricidade global e fina:
- Maior consciência de possibilidades motoras a serem exploradas.
- Busca de superação de limitações motoras.
- Treino de habilidades de coordenação motora fina.

INFORMÁTICA - Regras e Orientações

Sempre que possível reforçar as regras e orientar os alunos.

- Sentar sempre nos mesmos lugares.
- Quando começa a aula o aluno é orientado, a tirar a capa do computador, dobrar, colocar do lado, ligar o estabilizador, depois o CPU.
- Quando termina a aula o aluno é orientado a desligar o computador colocar a capa e depois por último desligar o estabilizador e colocar a cadeira no lugar.
* Esse tipo de atividade dá noção de organização, orientação espacial, cuidado com o material.
- Orientar para sempre pedir ajuda quando necessário.
- Se houver qualquer dúvida ou coisa diferente na tela pedir sempre para chamar a professora.
- Orientar o aluno a entrar num programa específico.
Ex: Jogos, Word, Meus documentos (incentivo a procurar as pastas).
- Deixar os ícones na tela para facilitar a entrada em alguns jogos,programas,etc.
- Sempre deixar a vista no mural as regras da sala.






INFORMÁTICA - Adaptações mouse, teclados e etc

Quando falamos em adaptações não é somente pensar em adaptar o aluno em cadeira de rodas ou adaptação de materiais.
É pensar também em adaptar o computador ao aluno da melhor maneira possível para facilitar o seu uso.

A postura correta é vital para um trabalho eficiente no computador.

Aqui estão algumas adaptações simples para facilitar o dia–a-dia dos alunos.

CAPA:Observem as capas com as marcações (bolinhas servem para ajudar a colocação da capa no lado correto.

MOUSE: Durex vermelho para fixar o lado que tem que apertar no mouse (esquerdo.
Para que tem dificuldade motora uso fita crepe. (VEJA FOTO)

TECLADO: Espaço do teclado (durex azul), enter (durex vermelho), ponto (durex amarelo).
COLMÉIA PARA TECLADO: Ajuda o aluno ir nas letras corretamente






















































































INFORMÁTICA - Software específico para crçs com Sindrome de Down

MINHA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO

Muitas pessoas falam e pesquisam sobre software específico para Síndrome de Down então aqui vai minha opinião.
Na minha opinião não creio que seja possível criar um software especifico para o desenvolvimento cognitivo de pessoas com síndrome de Down ou, especificamente, para qualquer outro tipo de deficiência a não ser criar softwares de acessibilidade (jogos que sejam mais acessíveis) ao universo da Deficiência Intelectual e Autista. Sei que muitas pessoas fazem pesquisa nessa área para desenvolver esse tipo de software. Provavelmente o que daria para fazer é desenvolver um software que apenas aproximasse as “mesmas características” de aprendizagem de pessoas com Síndrome de Down uma da outra e mesmo assim na minha opinião seria difícil.
Eu penso que para desenvolver um software específico para Síndrome de Down precisaria pensar em alguns fatores como idade cronológica, concentração, abstração, compreensão, capacidade de interação, comunicação verbal, percepção e etc que nem sempre são os mesmos. Falar do desenvolvimento cognitivo de pessoas com Síndrome de Down é falar de um horizonte muito amplo, pois é uma população muito heterogênea, com perspectivas, necessidades e potencialidades muito diferenciadas de uma para outra não só para elas como também para a deficiência Intelectual em geral.
O fato de uma pessoa ser Síndrome de Down não faz com que essa pessoa possua características de desenvolvimento cognitivo únicas e particulares a sua deficiência. Ela não tem um cérebro e uma forma de pensar diferente das outras pessoas. Uma pessoa com Síndrome de Down tem limitações, possivelmente em sua capacidade de abstração e certamente na velocidade com que aprende, principalmente se comparada com outras pessoas de sua idade. Mas isso não faz com que essa pessoa possua uma estrutura mental diferente.
Então me pergunto qual deveria ser a diferença entre um software educacional utilizado por uma criança com Síndrome de Down e um software educacional utilizado por uma pessoa sem a Síndrome de Down?
Ao meu ver, não haveria nenhuma diferença entre esses softwares. Sempre trabalhei com todos os tipos de softwares com eles e me adéquo muito bem. O meu enfoque principal quando trabalho com eles é estimular os alunos e adequar conforme o desenvolvimento, potencialidades e necessidades específicas de cada um quanto a capacidade de concentração, raciocínio, coordenação motora, memória, discriminação, orientação espacial, abstração, atenção, motivação e conhecimentos anteriores já adquiridos e isso não proponho não somente para os alunos com Síndrome de Down proponho tbm para os alunos com Deficiência Intelectual.
Aliar a informática à educação não é simplesmente expor conteúdos em softwares, mas sim tentar simular o processo de ensino-aprendizagem tornando a aplicação uma ferramenta de auxílio ao professor e ao aluno, permitindo que o software seja um apoio para construção de conhecimento.

O que posso propor para te ajudar é apenas te dar algumas dicas para o desenvolvimento geral de softwares para que eles sejam mais adequados para a clientela com Deficiência Intelectual em geral.
Para adequar os softwares os seguintes pontos deveriam ser observados como:
• O Valor didático
• A versatilidade e número de estágios, ou desafios (nível 1, 2 e 3)
• A facilidade de uso / comandos fáceis (como clicar uma única vez ou então só de mexer o mouse).
• Clareza das ilustrações/gráficos, que contenham imagens grandes, que não tenha muito estímulos visuais ao redor a não ser do próprio jogo.
• Figuras que sejam mais representativas. Que seja do cotidiano. Exemplo: xilofone / o aluno tem contato com isso? Não...
• Letras maiores e letras de forma
• Sons diversos (incentivo, erros, etc)